A Escola de Professores de Futuro Maputo retomou no dia 8 de Setembro às aulas presenciais no âmbito do abrandamento de algumas medidas de prevenção do COVID-19 no país. Numa primeira fase, retomaram às aulas 56 alunos do 2º ano do curso de formação de professores do modelo 10+3 anos, esperando-se pela integração de mais 59 formandos do 1º ano do modelo 12+3 anos até Outubro próximo, totalizando 115 alunos inscritos quando as aulas iniciaram no princípio do ano lectivo.
Sarmento Preço, Director da Escola de Professores de Futuro de Maputo, explica detalhadamente algumas medidas adoptadas para a recepção dos estudantes e para se garantir uma retoma segura das aulas no novo contexto. “Por se tratar de uma questão de saúde pública, logo que se manifestou-se a vontade da retoma das aulas presenciais, iniciamos com um trabalho profundo de restruturação da nossa escola de modo a adequa-la a nova realidade e garantir maior segurança dos nossos formandos”.
Das mudanças estruturais adoptadas em todo o estabelecimento, as principais intervenções foram feitas nas salas de aula para se manter o distanciamento físico entre os formandos, ao se substituir as anteriores salas que albergavam 20 alunos em cada para dois salões maiores com capacidade para 28 formandos em cada; a interdição do acesso à biblioteca pelos formandos para se evitar aglomerações e uso partilhado de materiais de consulta, pelo que a consulta do material passou para a responsabilidade do formador e depois a sua partilha com os estudantes; a reorganização do refeitório, dormitórios e casas de banho, e a existência de sinalização em todo o recinto escolar como forma de garantir uma circulação segura dos formandos.
“Recebi a informação da retoma das aulas com satisfação e preocupação ao mesmo, mas após a minha chegada à escola todo o medo desapareceu porque constatei que as condições que a escola passou a adoptar propiciam um ambiente de segurança e tranquilidade. Encontramos a escola toda bem organizada e com todas as condições para uma retoma segura das aulas” – refere Arlete Nhantumbo, formanda do terceiro ano do modelo 10+3 anos na Escola de Professores de Maputo.